Mulheres na tecnologia: resiliência e determinação são soft skills fundamentais para cargos de liderança na área
O protagonismo feminino tem ganhado cada vez mais destaque e o debate sobre mulheres em cargos de liderança tem trazido muita discussão sobre equidade de gênero, mas ainda há lacunas que precisam ser preenchidas. De acordo com uma pesquisa da Catho, a evolução da participação de mulheres na tecnologia existe, mesmo que ainda tímida. Os dados apontam que a presença feminina representava 21% dos cargos de tecnologia, e a participação masculina dominava com 78% em 2021. A partir dos dois primeiros meses de 2022, houve um avanço positivo: de lá pra cá as mulheres têm ocupado 23% dos postos nesse setor, enquanto os homens representam 76%. Mulheres em TI é um tema recorrente, felizmente. Mostrando a entrada em massa delas no setor, o que ajuda a qualificar ainda mais a indústria.
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Yolanda Castro, Diretora de Produtos na Blip, principal plataforma de inteligência conversacional que cria conversas e conecta experiências entre marcas e seus clientes nos principais aplicativos de mensagem, como WhatsApp, Messenger e Instagram, é formada há 20 anos em Ciências da Computação pela UFMG. À época, sua turma era composta por 35 homens e 5 mulheres.
Ciente dos avanços de novas estatísticas de mulheres líderes na tecnologia, ela afirma que existem desafios inerentes ao setor.
“A indústria de tecnologia é um campo frequentemente desafiador quando se trata do gênero feminino. Apesar dos obstáculos de um setor dominado por homens, sou orgulhosa por ter conseguido manter uma liderança inovadora, com proeza estratégica no desenvolvimento de produtos, e grata à Blip pela oportunidade de liderar um time incrível em uma das principais empresas de tecnologia que passa agora a se destacar globalmente também”, compartilha Yolanda.
Resiliência
Segundo a executiva, sua jornada profissional reflete não apenas as habilidades técnicas e gerenciais, mas também resiliência e determinação que todos devem ter, independente da orientação sexual, cor, raça ou religião, para se ter sucesso. “Consegui evoluir na carreira pelo caminho entre a engenharia de software e a gestão de produtos, ou seja, me adaptei, fui em busca de quebrar as barreiras para termos mais mulheres na tecnologia. Este é um compromisso inabalável que eu tenho: quebrar barreiras para que mais mulheres ingressem na tecnologia”, finaliza Yolanda.
Atualmente, ela lidera um time de 30 pessoas e diz que na época que começou a atuar com produtos digitais o mercado era pouco competitivo. “Hoje o desafio da área é enorme, principalmente para se criar uma cultura de produto no time”.
Yolanda finaliza dizendo que as mulheres precisam ser muito melhores que a média na área de tecnologia. “Se você está na média, a competição é injusta”.
Sobre a Blip
A Blip é a uma plataforma de inteligência conversacional que cria conversas e conecta experiências entre marcas e seus clientes nos principais aplicativos de mensagem, como WhatsApp, Messenger e Instagram. Com a STILINGUE by Blip, adquirida em 2022 e que utiliza inteligência artificial para o monitoramento de conversas em canais digitais, a Blip oferece ao mercado o melhor da IA aplicada ao social listening e às melhores soluções conversacionais de business messaging.
Além do Brasil, a Blip está presente em mais de 32 países e tem ajudado mais de 3.700 empresas como Dell, GM, Itaú Unibanco, Coca-Cola, Stellantis, Claro e outras a vender, engajar e se relacionar com os consumidores em canais digitais.
Blip já recebeu aportes, Séries A e B, de mais de US$ 170 milhões da Warburg Pincus. Integrou o ranking das melhores empresas para se trabalhar do Great Place to Work por mais de 5 anos consecutivos e em 2023 passou a fazer parte das Melhores Empresas para se trabalhar na categoria de tecnologia. Mais informações em https://www.blip.ai/.
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