Ransomware WannaCry segue sendo pesadelo para a América Latina

Apesar dos criadores do ransomware WannaCry estarem inativos há muito tempo e o golpe ter sido realizado em 2017, ainda hoje ele segue aterrorizando. O impacto persistente de uma ameaça de seis anos atrás mostra a falta de cuidado com a segurança cibernética não só de indivíduos, mas de organizações.

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Se analisarmos o último relatório divulgado pela Kaspersky nas Américas isso fica ainda mais preocupante. De acordo com o levantamento, o WannaCry é responsável por 40,59% dos incidentes que a equipe da Kaspersky detectou como ativos. Segundo comunicado da empresa, esta porcentagem alta de incidência se deve aos inúmeros sistemas que ainda não atualizaram seu software após uma brecha de segurança que foi exposta em 2017.

Você verifica então, mais uma vez, pela pesquisa e análise da Kaspersky, a falta de zelo com os dados de indivíduos e organizações. O ransomware foi exposto em 2017. Porém, mesmo agora em 2023, ele segue com participação em quase 41% dos ataques de ransomware na América Latina.

Brasil é líder e isso é muito ruim

Os dados do relatório da Kaspersky mostram também um dado preocupante para o Brasil: a liderança do país em casos de infecção por ransomware. O Brasil teve 603 mil tentativas de ataque ano passado, quase o triplo do segundo colocado, o Equador (212 mil tentativas de ataques). Confira o ranking dos mais visados:

  • Brasil: 603,000 tentativas de ataque
  • Equador: 212,000 tentativas de ataque
  • México: 102,000 tentativas de ataque
  • Colômbia: 80,000 tentativas de ataque
  • Chile: 46,000 tentativas de ataque
  • Peru: 31,000 tentativas de ataque

Segundo comunicado da Kaspersky, só nos últimos 12 meses, as soluções da empresa bloquearam mais de 1,15 milhão de tentativas de ataques de ransomware na América Latina, o que equivale a 2 bloqueios bem-sucedidos por minuto.

Soluções para o ransomware?

Entre as soluções estão uma educação maior sobre a importância da segurança digital na vida das pessoas. É preciso desmistificar que isso é coisa apenas para entendidos de tecnologia. É um problema mundial e pode causar danos às vidas de todos.

O segundo ponto é ter soluções de tecnologia para impedir invasões. Produtos como o da Kaspersky, Symantec e outros podem ajudar. Mas eles precisam estar atualizados e é preciso ter uma cultura de verificação. Para empresas ainda há que se buscar soluções personalizadas para atender às suas demandas.

Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

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